Sociedade e palavra...
Questinadora palavra que bate e rebate
No caixão do sujeito e do predicado...
Louca para escapar da mera estrutura
Ganhando voz e asas para protestar
"Frase pela Frase, nunca mais!"
Prisioneira palavra da história
Sempre voltada para a sociedade...
Gritante, quer retornar ao arcabouço
Da translinguagem, libertando-se
Dessa tão dura vida de ser extraverbal!
Dividida entre essa eterna dicotomia
Chamada estrutura versus arte...
Entrando num vicioso conflito!
Confusa ente essa permanente confusão
Entre história e forma, emoção e razão...
De repente, ela descobre "Ficarei entre os dois!"