Ao fogo da paixão que se consome

O fogo azul pertence ao maçarico,

É o ponto da fogueira mais febril,

No azul se queimo a carne esturrico,

Como tivesse febre, ainda ébrio.

Em dança é a labareda sempre rubra,

Que açula os sentidos de quem ama

Até que a chama azul venha e cubra

De ponta a labareda que reclama,

Por ser a dançarina em combustão

No topo dessa chama azulada,

Na base da fogueira como um chão

Em brasa onde pisa apressada

E dança o real fogo da paixão,

Com medo de cair, ser abraçada.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 01/12/2008
Código do texto: T1312176
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