Renúncia

Renúncia qual sentido tens se a morte

Um dia levará tudo que tenho?

Até as frustrações, males da sorte,

Um dia não irão franzir meu cenho.

E um dia o adolescente viu a infância

Findar em permanência de lembrança,

Por ter sido alçado a outra instância,

Ficando proibido ser criança...!...

Assim como o jovem, de repente,

Adulto e maduro sempre acaba

Ao preço de não ser contra-corrente.

E sábia se o ancião menos se gaba

Da vida celebrada em estultice,

Renúncia teu sinônimo é velhice.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 03/12/2008
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1317015
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