À rosa que finco em meu coração
Em dúzia todas rosas são iguais,
Em onze, tiro a rosa das demais,
Escolho a mais bela sem tremor
E quero-te no enlace, puro amor,
Sentir a vibração de cada pétala,
Ao corpo que no amplexo estala,
E ao sexo elevado ao esplendor,
Regado por orvalho e o regador...
Pois, quero-te bem única, Ó rosa..
Até todo esgotar da minha prosa,
Ou que a minha morte me despeça
De ser teu jardineiro fidelíssimo,
O cão que sente amor até o último
Suspiro, de quem for que aconteça.