À rosa que finco em meu coração

Em dúzia todas rosas são iguais,

Em onze, tiro a rosa das demais,

Escolho a mais bela sem tremor

E quero-te no enlace, puro amor,

Sentir a vibração de cada pétala,

Ao corpo que no amplexo estala,

E ao sexo elevado ao esplendor,

Regado por orvalho e o regador...

Pois, quero-te bem única, Ó rosa..

Até todo esgotar da minha prosa,

Ou que a minha morte me despeça

De ser teu jardineiro fidelíssimo,

O cão que sente amor até o último

Suspiro, de quem for que aconteça.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 24/12/2008
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1350849
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