De quem é essa cara?
Atire logo a pedra, não será
A primeira nem última da vida,
Minha lágrima é apenas cera
De uma vela em fogo derretida.
Bruxuleante, pútrida e maldita,
Mas capaz de causar chaga ou úlcera,
Venha ver de bem perto não acredita?
Não sou quem o escárnio parecera
Ter vencido no abismo decadente.
Pois lágrima ao queimar a minha face,
Derretida fez cair a minha máscara.
No chão, o corpo em pé a viu doente,
Não pisou no semblante verde, acre,
No verme que o comia viu sua cara.