Banho

Com nuvens de sabão na cabeleira,

o sonho está desperto em cada fio,

na moça que tem eira e tem beira,

enquanto em sua pele há calafrio.

Agora espuma escorre pelos flancos,

e dorso sob ducha do chuveiro,

enquanto ensaboa os braços brancos

com o seu sabonete de bom cheiro.

Diáfana a água escorre rápida,

mas ela lentifica os movimentos,

desce a ponta dos dedos até os pés;

Relaxa sob chuva de água tépida,

tenta purificar-se de tormentos,

aprendendo a contar sempre até dez.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 21/02/2009
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1451340
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