“ENVOLTA NO VÉU”.
         
 
 
Navegando em tua boca
Passeando no teu céu...
A tua voz meio rouca
Tua língua, um favo de mel.
 
Brincávamos num carrossel
A paixão não era pouca,
Ainda envolta no véu...
Mas livre da tua roupa.
 
O meu toque te acendia
E aquele véu que a cobria,
O meu desejo, e a minha espera.
 
Aquela noite de núpcias
Em que domina a volúpia,
No auge da primavera!