“NO LEITO ONDE SONHAVA”.
                 (Soneto).
 
 
Ah violão da madrugada!
Em que eu avisava pra ela,
Que estava próxima a alvorada
Com a minha canção singela.
 
A lua estava ainda amarela...
Por trás da nuvem, embaçada;
O sereno então se revela...
Eu sentia a brisa gelada.
 
Já era hora de ir dormir
Cantei mais uma para despedir,
Nem sei se ela escutava.
 
De certo a amada dormia
E só no sonho ela me ouvia,
No seu leito onde sonhava.