“ROSTO MOLHADO”.
       (Soneto).

 
Ouço o som de um bandolim
Que toca uma canção tão bela,
Talvez seja um Querubim...
Sob a luz da sua vela.
 
Eu debruçado na janela
Também ouvia um clarim,
Olhando a lua amarela
Que clareava o jardim.
 
A nuvem passa branquinha
Deixando a lua sozinha,
No meio do manto azulado.
 
Os meus olhos marejavam
Sem que eu percebesse choravam,
Deixando meu rosto molhado.