BANDIDA

Jamais esquecerei que tu existes

E jamais eu farei o que tu queres,

Nem sei porque razão ainda insistes

Não me interessa nada do que disseres.

Procuro viver a vida calmamente

Não gosto de me meter em confusões,

Do teu lado sofria atrozmente

E andava sempre a contar os tostões.

Roubavas-me tudo o que eu tinha

Andavas de tasquinha em tasquinha

Com teus amigos. E eu aflita.

Felizmente que de ti já estou livre,

Nem me restam saudades do que tive.

Hoje, sou eu aqui a má da fita.

Autora: Maria Custódia Pereira

Biazocas
Enviado por Biazocas em 22/10/2009
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T1880727