BANDIDA
Jamais esquecerei que tu existes
E jamais eu farei o que tu queres,
Nem sei porque razão ainda insistes
Não me interessa nada do que disseres.
Procuro viver a vida calmamente
Não gosto de me meter em confusões,
Do teu lado sofria atrozmente
E andava sempre a contar os tostões.
Roubavas-me tudo o que eu tinha
Andavas de tasquinha em tasquinha
Com teus amigos. E eu aflita.
Felizmente que de ti já estou livre,
Nem me restam saudades do que tive.
Hoje, sou eu aqui a má da fita.
Autora: Maria Custódia Pereira