“MILAGRE DO DESTINO”.
(Soneto).
Curaste o peito ferido
De alguém que só sonhava,
Que na inocência almejava
Um dia ser seu marido.
Um dia um tanto inibido
Apenas, eu balbuciava...
Esfregava as mãos, te olhava;
Julgava tudo estar perdido.
Você com a sua inteligência
Delicadeza e paciência...
Traduziu a minha timidez.
Agora estou recordando
E como sempre te amando,
Milagre que o destino fez.