“POESIA DA MADRUGADA”.
            (Soneto).
 
 
Quantos sonhos em madrugadas
Em que, eu sonhava acordado,
Te olhava a sono fechado...
Ressonavas, oh minha amada!
 
Via as janelas fechadas
Abria uma, olhava o prado,
Olhava o céu todo estrelado
Via as flores serenadas.
 
Ao longe o som de um bandolim
Alguém também não dormia,
Estava insone igual a mim.
 
Junto ao som uma poesia
Que aos poucos chegava ao fim,
Já bem perto vinha o dia.