“ALMAS CÂNDIDAS”.
(Soneto).
Quanto mais penso na vida
Vem à tona o meu passado,
A minha infância querida
Meu paraíso encantado!
Noites de céu enluarado
Terras jamais esquecidas,
Sonhos com um cavalo alado
E o adeus na despedida.
As cores das primaveras
Quão feliz noutrora eu era!
Troquei tudo por aventuras.
Daquelas doces criaturas
De almas cândidas e puras,
Hoje só restam quimeras!