“UM POEMA NA ESTRADA”.
(Soneto).
Ah! Quem me dera oh amada!
Ver os teus lábios sorrindo,
É que é fria a madrugada
E o sereno está caindo.
A lua está embaçada
E eu feito um peregrino,
É tão turva a minha estrada
É tão triste o meu destino!
Ansioso pra que a aurora
Restabeleça a minha calma,
Quando a beleza da flora.
Logo na primeira hora
Banhe de luz a minha alma,
Que traumatizada chora.