“A LIBERDADE”.
(Soneto).
Tão parada está à tarde
Sem canto dos passarinhos,
Tão forte bate a saudade
Talvez falta de carinho.
Olho o céu azul marinho
Vem mais forte a ansiedade,
Sigo por qualquer caminho
Procurando a liberdade.
Por mais que seja florida
Toda estrada tem espinho,
Mas sempre existe guarida.
Apesar de estar sozinho
Lamentando a própria vida,
Consola-me um cavaquinho.