“DEVERAS AMOR”.
(Soneto).
Quisera eu que a saudade
Fosse apenas brincadeira,
Que fosse apenas amizade...
Ou uma paixão passageira!
Mas é deveras o amor...
Desses que dilacera o peito!
Igual do colibri com a flor
Com quem sonho no meu leito!
Chega então a ansiedade,
Aprisiona a liberdade...
E dá lugar pra fantasia.
Então dá vida ao poeta,
Que se transforma em profeta
E vai compondo a poesia!