“EU PREFIRO UMA CANÇÃO”.
               (Soneto).
 
 
No choro não há mistério
Quando sofre o coração,
O choro quando é sincero
Quem seca a lágrima é o chão.
 
Quando no choro há critério
Tem-se um lencinho na mão,
Igual choro em cemitério...
Quando eu for, prefiro uma canção.
 
Nada de velório austero
Quero palmas, flores e poesia,
Muita alegria é o que quero.
 
É que me alegra a melodia
Toquem então um bolero...
Pois sempre gostei da boemia.