Ao mestre Li (aleph)

Ao deitar seu olhar transparente

Alquimizava alheia alma

Por lábios juvenis , perfumada palma

E, por corretos gestos, ensinava o saber ardente

Possuidor de um andar pungente

Tragava do silencio a nota calma.

Enquanto sua voz ondulava doce; vivalma

Transpirava segurança efervescente.

Tropecei nas contas de amargura

Dos seus olhos perdi então frescura

Mas ficou a lembrança da infinita ternura !

Certeza tenho, o que me fez sentir persiste

Continuando a abrandar o ranger de auroras

Enquanto, discretamente, segues semeando agoras ...

virgínia vicamf
Enviado por virgínia vicamf em 16/05/2010
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