O MEU SONETO DO ÓDIO E DO AMOR
A minha raiva não nasceu agora!...
Tem andado escondida dos olhares
Oculta em mil sorrisos e pesares…
Um disfarce que tanta gente ignora.
A minha raiva nem sequer é minha!...
Nasceu de muita dor e frustração…
Tornou-se em ódio e tolda-me a razão!...
Ah, monstro! Esta fúria não é minha!
Libertai-me SENHOR, destas grilhetas!
Existem pesadelos no caminho
E estão traçadas minhas duras metas…
Quero afastar os medos e, sozinho,
Ir abraçar a todos com carinho
E com todos gritar: AMOR, POETAS!!!