ORAÇÃO
Foi de joelhos que pedi perdão
Por todos quantos ofendi, bom Deus;
De olhos fechados mas fitando os Céus,
Assim mesmo, rezei uma oração.
De joelhos pedi pelos que adoram
Falsos profetas, falsos ideais;
De joelhos rezei pelos demais,
Muitos deles, com fome, apenas choram…
Abraçado ao conforto desta Paz,
De joelhos aos pés da minha cama,
Nesta oração sinto-me mais capaz;
Que o Amor continua a ser meu lema.
E rezo, por quem sofre, por quem ama,
Agitando ao Amor este poema!
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NOTA: Este soneto foi declamado no encontro de 09/09/2006 em Coimbra pelo poeta Daniel Cristal.
São tantas as dores e mágoas que me surgem na cabeça e, numa noite de Novembro, escrevi a minha prece neste soneto sentido e em forma de oração, de joelhos, aos pés da minha cama.
29/11/2005, Henricabilio