Ao amor a mim tão prometido

Mas eu esperarei a primavera;
e a flor que se abrirá em tua púbis,
terá muito orvalho de espera
em carne carmesim feito rubis.

E não serei ansioso entre veredas
do jardim estampado na paisagem,
mas correrei atrás das tuas quedas,
qual fauno tu, mulher, sua visagem.

Em jura de amor esperarei,
que cumpras prometido na semente
do amor primaveril em que sou rei.

Virás, mulher, sentar, capturada,
ao colo se ajeitar serenamente,
até, nua, na grama ser amada?
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 10/09/2010
Reeditado em 29/10/2014
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