Um incerto dia 7

Não vi de onde vinhas, mas eis que lá estavas.

E em poucos segundos, tão pouco foi tanto!

Sem dó nem licença rompeu-se-me as travas,

Rompida a corrente, mostraste-me o encanto!

E um incerto dia 7, comum como tantos,

desceu sobre mim todo envolto em magia

E as contas perdi dos seguintes, de quantos

vivi... Ou sonhei... Se era noite, ou se dia!...

Um outro dia 7 chegou sem aviso.

Também, sem licença, calou teu sorriso

imprimindo em meu rosto esta marca de pranto.

Sem pena, arrancou-me da alma a metade,

deixando, em lugar, só uma enorme saudade

por ter tão distante de mim o acalanto.

Obras publicadas: www.lojasingular.com.br

Luiz Roberto Bodstein
Enviado por Luiz Roberto Bodstein em 07/01/2011
Reeditado em 19/03/2012
Código do texto: T2715386
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