“DESTINO”.
    (Soneto).
 
Há passos vindos em minha direção
Eu não vejo nada só escuto...
Agora bate forte o coração;
Cai o pranto, no silêncio absoluto.
 
O destino quase sempre é astuto
Compra-se dele a ilusão,
Como consolo fica o luto
O que restou de uma paixão.
 
O poeirão da triste estrada
A fria paisagem enluarada,
O companheiro violão.
 
Na aurora a alegre revoada
Chama para outra jornada,
Para alcançar a salvação.