NÃO SE ASSUSTE LEITOR!

Oh não se assuste leitor, não se assuste,

Com a inocência de meu versejar;

Pois não busquei palavras como embuste,

Somente para lhe impressionar!

Oh não se assuste leitor, não se assuste,

Com que trago nesse meu poetar;

É só a verdade, sem reajuste,

Sem nenhum enfeite pra disfarçar!

Pois não sou o poeta das ilusões

A inventar algumas emoções

Pra fingir a dor que deveras sente!...

Prefiro falar do meu dia a dia,

Da minha tristeza ou minha alegria...

De meu passado ou do tempo presente!