“RECITANDO O UNIVERSO”.
                   (Soneto).
 
De baixo do pé de amora
Sombra restaura minha alma,
Olhando a fauna e a flora
Naquela tarde tao calma.
 
A paz destrói qualquer trauma
Não há mágoa que vigora,
Quando ovacionado em palmas
Igual estou sendo agora.
 
Quando ainda pequenino
Entao poeta menino...
Eu recitava o progresso.
 
Seguindo o mesmo destino
Um poeta peregrino,
Eu recito o universo.