NOITES EM BRANCO

Passo a noite acordada a escrever

Para assim... não sentir a solidão...

Nem lembrar coisas que me fazem sofrer

Nem tristezas que me afogam o coração.

Escrevendo vou deitando cá para fora

Estas mágoas que vão-me torturando

Vou ficando aliviada por agora

E ao mesmo tempo eu pergunto até quando?

Sei que é tarde, mas pouco me interessa

Escrevendo... vou aliviando a cabeça

E depois, ninguém me pode censurar

Estou fazendo o que gosto de fazer

E se o sono me fizer adormecer!

Será castigo por eu não me ir deitar.

Autora: Maria Custódia Pereira

Biazocas
Enviado por Biazocas em 13/03/2011
Reeditado em 14/09/2011
Código do texto: T2844690