NOITES EM BRANCO
Passo a noite acordada a escrever
Para assim... não sentir a solidão...
Nem lembrar coisas que me fazem sofrer
Nem tristezas que me afogam o coração.
Escrevendo vou deitando cá para fora
Estas mágoas que vão-me torturando
Vou ficando aliviada por agora
E ao mesmo tempo eu pergunto até quando?
Sei que é tarde, mas pouco me interessa
Escrevendo... vou aliviando a cabeça
E depois, ninguém me pode censurar
Estou fazendo o que gosto de fazer
E se o sono me fizer adormecer!
Será castigo por eu não me ir deitar.
Autora: Maria Custódia Pereira