SONETO BREGALÓIDE

Verto ainda meu pranto sem medida,

minha mágoa profunda; já nem sei

como arrasto as correntes desta vida;

por qual pena; decreto; por que lei...

Foram muitas as fugas que tentei

e minh´alma ficou só mais ferida;

fiz do próprio vazio a minha grei;

me julguei protegido pela lida...

Mas de nada valeu, não trouxe a cura,

monto blitz, me lanço na procura,

faço desta saudade uma patamo...

Apreendo paixões e não tem jeito,

não consigo te achar em outro peito;

ninguém ama ninguém como te amo...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 23/03/2011
Código do texto: T2866410
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