O RELÓGIO TEM FOME

O relógio tem muita fome de verdade,

É preciso lhe dar de comer a sério…

Se não morre, como tal, é o mistério

Abre a boca, temos que lhe dar à vontade.

Se não ele deixa de viver, é uma realidade,

As horas qu’ele nos dão, neste critério…

È a voz dele, a conversar conosco, etéreo

Portanto, vamos dar-lhe de comer, tem idade

O coração dele é mesmo muito sensível,

Porém, até, de verdade, tudo é possível,

Mas o relógio é nosso amigo de peito.

Contudo, todos precisam dum belo relógio,

Ele morre de fome, vendo o problema, ópio

Fica carente, apaixonado, mesmo sem defeito.

LUIS COSTA

Sábado, 13 de Novembro de 2010

TÓLU
Enviado por TÓLU em 12/05/2011
Reeditado em 24/09/2016
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