“AVENTURA A BEIRAMAR”.
(Soneto).
O vento balança a palha
Na sombra balanço a rede,
A folhagem se espalha
O petisco me dá sede.
Colho então um coco verde
Faca corta igual navalha,
Pego a tarrafa na parede
Peixe passa pela malha.
O sol se esconde na serra
Os mosquitos travam guerra,
Vou me esconder no ranchinho.
A batalha então se encerra
Cai à chuva molha a terra,
Só não molha no meu ninho.