“ROSA DA BEIRA DA ESTRADA”.
(Soneto).
Dedo fino crava espinho
Olha o sangue dá risada,
Gorjeia o passarinho
Rosa da beira da estrada.
Dá a flor para a namorada
A beija ali no caminho,
Luar sereno e madrugada
Afago abraço e carinho.
Depois do beijo apaixonado
Seguem os dois lado a lado,
Despedem-se e vão dormir.
Noutro dia ensolarado
Ela liga para o amado,
Convidando-o para sair.