Obra Prima
Obra Prima
Ó bailarina, teu corpo é uma obra prima
Que baila ao som dos versos ardentes
E o bardo que dedilha na viola uma rima
Chora de paixão por seu amor ascendente.
E ela no salão se esbalda e serpeia indomada
No seu mundo brilhante, multicor e purpurina
E a tecer os mais belos versos prá sua amada
O poeta só pensa na paixão da sua vida, a bailarina.
Ó musa de corpo langue que geme sorridente
E vibra ao primeiro toque da viola que chora
Tirando do peito do bardo os versos ardentes
E a obra prima radiante da mil voltas
Esvoaçando oa som trinado e luxuriante
Dos versos que os corações abre as portas.