“LÁ NO SERTÃO”.
       (Soneto).
 
 
Sob a luz de um lampião
Lamparina ou candeeiro,
Surge o som de um violão
E a voz de um cancioneiro.
 
É sempre assim no sertão
Onde o peão violeiro,
Compõe com o coração
O que sonhou no travesseiro.
 
Quase sempre na pousada
No meio da madrugada,
Tem saudade do seu lar.
 
Onde dorme a sua amada
Sempre de olho na estrada,
Esperando ele voltar.