Folhas Amorfas

Transita a alma cansada em negras alamedas
Pisa folhas amorfas, sentimentos dilacerados
Perde-se nas lembranças diluídas na saudade
De um amor outrora desabrochado na verdade


Reviram a mente crespúsculos da primavera Testemunhas do afeto desaguado em quimera Promessas de um amor fantasiado de realidade Sepultado prematuramente na vala da maldade


 Tolas crenças alimentadas no sal da comodidade Abraços robóticos emoldurados, frio representar Falsas expectativas amarguradas no afeto vulgar


 Restos de lágrimas encharcam o coração cansado
 Gosto amargo dos projetos embaralhados na dor Viver vegetativo sem provar do amor doce sabor.

(Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 20/09/2011
Reeditado em 20/09/2011
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