LAPSO DE AMOR

Vem me dar esse beijo que se azeita

Nesse jeito sem jeito em minha frente,

No cenário montado em tua mente,

Respeitoso e contrito como seita...

Faz teu corpo mostrar o quanto sente,

Feito assim nem precisa de receita;

Vem aqui, senta um pouco e depois deita,

Pra que a velha mornura fique ardente...

Não te peço nem quero eternidade

ou que o laço entre nós troque de nome;

nosso amor é o excesso de amizade...

Seja tudo sem nota promissória,

Depois disso é melhor que se retome

A leveza ideal de nossa história...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 26/09/2011
Código do texto: T3241811
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