Almas Libertas

Doloroso sentimento subtrai o viver
Almas vagantes profundos mistérios
Plangentes gemidos cortam as noites
Tremem as  tumbas, som dos açoites

Amores outrora na dor separados
Abraçados carregam flores mortas
Tristes cruzes, rosários desbotados
Impõe trevas aos afetos inacabados

Vagam almas desintegradas da vida
Encharcadas nas renúncias impostas
Prematuras partidas sem respostas

Além vida metamorfose dos dejetos
Entrega silenciosa, sonhos e projetos
Almas desprendidas do mundo objeto





Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 28/09/2011
Reeditado em 28/09/2011
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