“LÁGRIMA DO VERDE MAR”.
                  (Soneto).
 
 
Aquele manto estendido
No chão coberto de areia,
Tem nele o céu refletido
Com a nuvem e a lua cheia.
 
Quando a aurora clareia
O dia já amanhecido,
Surge o sol, que me norteia
Deixa-me o corpo aquecido.
 
Areia clara igual prata
Água plana sem cascata,
Um convite a sonhar.
 
Uma paisagem pacata
Sem sombra da verde mata,
Uma lágrima do verde mar!