“PENSAR NÃO TEM DONO”.
(Soneto).
Sereno molhou-me a fronte
No meio da madrugada,
Eu que olhava o horizonte
Olhava a relva molhada.
Quase não enxergava nada
Sequer deu pra ver o monte,
Luz do mirante apagada
Imagem latente da ponte.
Escrevi este poema
Usei com rimas o tema,
Da minha noite sem sono.
Longe de ser um dilema
Versejei o meu problema,
Pois o pensar não tem dono.