Arrependimento

Meus pecados não sentem remorso,

Pois são tão presos à carne

Quanto os demônios que o vosso

Medo sustenta e assim medonhos os torne.

Minhas palavra saem para louvar

Os prazeres terrenos,

Sem medo de amar

Corações pequenos.

Mas que dor seria ouvida se não sentisse

O toque das mulheres mórbidas,

Sem falar das mulheres da vida?

Mas as canções dizem que se eu atinasse

As vidas passadas tão bem bebidas

Pelos boêmios, teria moças mais vívidas.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 16/01/2012
Código do texto: T3443029
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