O julgamento.

Oh olhos que vêm e condenam

Os pobres que vivem fugaz e levianamente,

Quero pedir a indulgência para a amada que amam

Os traídos que sofrem singularmente.

Mas por que tanto desprezo

Pelos corações que se apiedam dos pecados

Dos condenados por quem rezo,

Mas que sofrerão como desgraçados?

Então, quem será clemente quando a hora chegar

Para as mulheres vis

E para os homens de má conduta?

Só lágrimas para enxugar

E tristeza que eu nunca vi

Depois do julgamento dos olhos à prostituta.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 20/02/2012
Reeditado em 20/02/2012
Código do texto: T3510532
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