Páginas amareladas

É mi’a alegria imensa que te assusta

Ao devolver-te em risos nossa história?...

Não pareceu-te a vida bela e justa

Ao resgatar – tão viva – essa memória?

Por que desse silêncio por resposta

Ao simples reviver de tal lembrança?

Em que a lembrança, ao hoje sobreposta,

Te enseja ignorar tão bela herança?

Por mais que não nos faça diferença

Esse ontem que devolve tua presença,

Nosso passado enfeita o meu presente!

Lembrá-lo, já por si, é a recompensa

Por páginas vividas de querença...

Por tanto bem que a vida traz pra gente!

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Luiz Roberto Bodstein
Enviado por Luiz Roberto Bodstein em 29/02/2012
Reeditado em 14/08/2014
Código do texto: T3527153
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