“DESEJO”.
(Soneto).
A sua pequenina mão
Parece mão de sereia,
Molda castelo na areia
Faz parar meu violão.
Deu vida a esta canção
Quando a lua se faz cheia,
Nessa praia da aldeia
Remoça o meu coração.
Este coração antigo
Até já corre perigo,
De parar quando te vejo.
Tento conter não consigo
Por isso moça, a ti digo...
Perdoa, mas te desejo!