“MIL FLORES”.
     (Soneto).
 
 
A angústia e a quimera
Em que tristonho chorei,
Mil flores despetalei
Odiando a primavera.
 
Findou o tempo de espera
Finalmente eu respirei,
Quando os teus lábios beijei
Ao beijar foste sincera.
 
Porque me maltratou tanto
Fazendo rolar meu pranto,
Causando a mim tanta insônia.
 
Quase quebrou o encanto
Só tive como acalanto,
O travesseiro e a fronha.