FUGITIVOS DO TEMPO
Soneto clássico pelo meu 51º aniversário
que nesta data (dez de abril) se efetivou
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Primeiramente, contam-se os segundos
Que culminam naquela hora feliz;
Logo mais – num minuto – eis todo um mundo
Novo, naquilo que se faz e diz…
Depois surgem os dias infindáveis,
Seja em folia, seja em descoberta;
Mais tarde, continuam incansáveis
As paixões – ora lindas, ora incertas…
Vem o amor, vem o emprego, vem talvez
Nova hora feliz – cíclico, outra vez –
E desenha-se a vida, escapa o tempo…
Logo, os dias serão galgo veloz;
Os anos, um constante contratempo…
- Não é o tempo que passa: Somos nós!
10-04-2012, Abílio Henriques,