Anjo do meu pecado.

As poucas mulheres que te parecem

São mil que igual a ti me esquecem

Como se eu não bebesse

Com os olhos da beleza que não vivesse...

Quantas vezes eu te vi passar

Sem que me visses; oh mulher, o meu fado

É viver e ver o tempo passar

E a tua beleza se esvair em pecado...

Mas quantos corações não te amam?

E quantos pecados consumados

Diante da santidade das imagens que tu foram?

Por que, oh tempo, deixas corpos acabados,

Mulheres delicadas que as amam

Homens como eu apaixonados?

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 10/05/2012
Código do texto: T3661098
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