“AMOR POR TELEPATIA”.
            (Soneto).
 
 
Já começou serenar
Ficou fria a madrugada,
Nenhuma estrela a brilhar
A relva ficou molhada.
 
Silêncio, só o som do mar;
Ah! Que solidão malvada!
Eu não queria chorar...
Tristeza, não leva a nada.
 
Foi então, que o céu se abriu,
A primeira estrela surgiu,
A estrela do novo dia.
 
Longe alguém também a viu
E a mesma coisa sentiu,
O amor, por telepatia.