TEMPESTADE
TEMPESTADE
Quando a noite caíra sobre a terra
A lua se escondeu no céu cinzento
Trazendo nostalgia aos pensamentos
Da moça solitária à janela.
Luzes brilhantes faziam clarão
Na humilde casa sem energia elétrica
E deixavam aquela noite tétrica
Ao cair de raios, ao som dos trovões.
O ribombar que chega da amplidão
Paralisa os viventes quais estátuas;
Lá fora nostálgica escuridão.
Imagens estranhas bóiam nas águas
Que caem das nuvens em borbotão
Enquanto trovões soltam suas mágoas.