“UM COLIBRI”.
     (Soneto).
 
 
Gira no ar com destreza
Nem parece um passarinho,
Por obra da natureza
Beija as flores com carinho.
 
É inigualável a beleza
Da flor não teme o espinho,
De um arcanjo a tal pureza
O colibri voa sozinho.
 
Tamanho é irrelevante
Tem a força de um gigante,
Não é um mestre ao cantar.
 
Em apenas um instante
Com seu gesto provocante,
Seu compromisso é beijar!