“O PORTAL DA ESPERANÇA”.
(Soneto).
As folhas secas a rolarem ao chão
Aquele chão, que pisei criança,
Senti a areia escorregar na mão
Da praia, que brinquei na infância.
O portal da esperança...
Não me viu crescer em vão,
Dizem quem espera alcança;
Como as notas da canção.
Passos, que hoje os refaço,
Para procurar o laço;
Que prendeu a minha história.
Lembro até hoje o mormaço
Que senti no terno abraço,
Está gravado na memória.