A melodia silenciosa.

Os sons que saem da minha flauta

Não são mais belos que o canto de uma sereia,

Mas as palavras que eu escolho na alta

Da minha inspiração são resultado do que semeio.

O canto dos pássaros parece cair

Numa manhã de domingo

Como uma maravilha de sábado depois de sair

À noite e acordar em casa somente consigo.

Depois de tomar o líquido cor de sangue,

Canto uma melodia como se Baco pulsante

Estivesse me recitando uma poesia.

Durante as horas em que a gangue

Dos poetas malditos cantam em silêncio para a amante

Compartilhada eu penso no que escrevo o poeta qual fazia.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/07/2012
Código do texto: T3757283
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