“VERTENTES”.
(Soneto).
Quando o rio serpenteia
Que vai na direção do mar,
É igual o sangue na veia
Quando um coração pulsar!
Passa de aldeia em aldeia
Faz cachoeira jorrar,
Leva a sua água pra areia
Não tem mais como voltar.
De uma ou duas vertentes
Juntam-se aos seus afluentes,
E vai crescendo a correnteza.
Umedecendo as sementes
Banhando peixes diferentes,
Por obra da natureza.